domingo, 21 de julho de 2013

Perseguição

Me persegues. 

Pelas ruas, filas, becos estreitos, bancos lotados, praças abandonadas.

Vagões em movimento, balsas no último horário.

Fujo...

Sonhas comigo, eu sei.

Amigos te maldizem, a Noite te canta. Todos te buscam, te exaltam como heroína nacional.

Menos eu, minha prosa e minhas lorotas.

Quando inevitavelmente me encontrares na rua e um “Por quê?’ faíscar de teus olhos, direi:

“É só legítima defesa, amor”.


Antes de ser, sem outra saída, enfim, apunhalado outra vez.  

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