Me persegues.
Pelas ruas, filas, becos estreitos, bancos
lotados, praças abandonadas.
Vagões em movimento, balsas no último horário.
Fujo...
Sonhas comigo, eu sei.
Amigos te maldizem, a Noite te canta. Todos te buscam, te
exaltam como heroína nacional.
Menos eu, minha prosa e minhas lorotas.
Quando inevitavelmente me encontrares na rua e um “Por quê?’
faíscar de teus olhos, direi:
“É só legítima defesa, amor”.
Antes de ser, sem outra saída, enfim, apunhalado outra vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário