domingo, 14 de julho de 2013

Manual de aniversário

Fazer aniversário é uma coisa no mínimo interessante, pois, sinceramente, nunca sei como reagir direito à coisa, mesmo achando muito legal.

Já foram tantos, mas a cada ano tem um gosto de coisa nova. Aniversário tem gosto de raspa de merengue na tigela da batedeira, tem gosto de refrigerante (por mais velho que você seja e por mais álcool que você ingira normalmente). Aniversário tem que ser colorido e ter balões, é claro!

Não, eu não enlouqueci ou estou bancando o bobalhão. Seja qual for a idade que se faça,  algumas coisas não vão e nem devem mudar nessa questão operacional, por isso as minhas impressões sobre balões e sobre o gosto do aniversário.

Tá certo, aqueles chapéus pontudos eu também acho um pouco demais. A não ser que seja para fins de pura galhofa.

Da música

Variações sobre a música característica alusiva a data, que muito honra e desconcerta o homenageado: o “Parabéns a você”, pode ser até improvisado (com palmas, sempre) e às vezes até em outro idioma. De preferência, o aniversariante deve ficar localizado em um espaço onde todos o vejam e possam vislumbrar sua expressão de não saber o que fazer. Geralmente, ele acaba por bater palmas também como se nada daquilo fosse para ele.  

Obs.: As palavras “É big... é hora...” tem um limite numérico, cinco vezes. Não mais que isso, para que se evite um “é big, é big, é big, é big....” interminável e constrangedor.

Do bolo

Pouco importa o recheio, mas que tenha cobertura e um espaço suficientemente bom para que uma ou mais velas sejam posicionadas e acesas.

Da vela

É um must have. O simples detalhe do bolo sem uma vela acaba por jogar pelos ares toda a proposta filosófica do aniversário.

Mas ainda que nada disso saia direito, o dia não perde a validade. 

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