Fazer aniversário é uma coisa no mínimo interessante, pois, sinceramente,
nunca sei como reagir direito à coisa, mesmo achando muito legal.
Já foram tantos, mas a cada ano tem um gosto de coisa nova.
Aniversário tem gosto de raspa de merengue na tigela da batedeira, tem gosto de
refrigerante (por mais velho que você seja e por mais álcool que você ingira
normalmente). Aniversário tem que ser colorido e ter balões, é claro!
Não, eu não enlouqueci ou estou bancando o bobalhão. Seja
qual for a idade que se faça, algumas
coisas não vão e nem devem mudar nessa questão operacional, por isso as minhas
impressões sobre balões e sobre o gosto do aniversário.
Tá certo, aqueles chapéus pontudos eu também acho um pouco
demais. A não ser que seja para fins de pura galhofa.
Da música
Variações sobre a música característica alusiva a data, que
muito honra e desconcerta o homenageado: o “Parabéns a você”, pode ser até improvisado
(com palmas, sempre) e às vezes até em outro idioma. De preferência, o
aniversariante deve ficar localizado em um espaço onde todos o vejam e possam
vislumbrar sua expressão de não saber o que fazer. Geralmente, ele acaba por
bater palmas também como se nada daquilo fosse para ele.
Obs.: As palavras “É big... é hora...” tem um limite
numérico, cinco vezes. Não mais que isso, para que se evite um “é big, é big, é
big, é big....” interminável e constrangedor.
Do bolo
Pouco importa o recheio, mas que tenha cobertura e um espaço
suficientemente bom para que uma ou mais velas sejam posicionadas e acesas.
Da vela
É um must have. O
simples detalhe do bolo sem uma vela acaba por jogar pelos ares toda a proposta
filosófica do aniversário.
Mas ainda que nada disso saia direito, o dia não perde a
validade.
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